Casa da Cultura de Loulé

No próximo Domingo dia 25 de Novembro o Teatro Análise da Casa da Cultura de Loulé estará de regresso ao palco do Cine-Teatro Louletano, com a peça infantil "A Nova História de João o Ratão". Esta é uma peça com encenação do coletiva do T.A.L. com texto de António Clareza, dedicada às crianças que conta a revolta do João Ratão, que está farto de acabar cozido dentro do caldeirão.

Não perca esta oportunidade venha ao teatro em família dia 25 Novembro pelas 15.30h no Cine Teatro Louletano

Sinopse: A popular história da Carochinha e do seu amado João Ratão é o mote para uma nova história deste simpático e ultra conhecido casal.

Só que desta vez, João o Ratão, amuado com Carochinha e cansado de ser cozido no Caldeirão, resolve mudar o rumo da sua história procurando ele uma nova companheira com os atributos de uma boa dona de casa, mas com a condição de que não haja caldeirão.

As pretendentes que vão aparecendo à sua janela, lugar onde ele apregoa o seu novo estado de solteiro e de bonitão, afinal não demonstram grandes aptidões para a lida da casa mas apenas para embelezar o seu aspecto físico. Desiludido com as pretendentes que por ali passaram, João o Ratão, a conselho de uma vizinha Toupeira, resolve procurar de novo Carochinha.

A história prosseguirá com a ajuda da Fada das Horas e de um Mágico que ao longo da peça fará desfilar perante o público presente, belos truques de ilusionismo.

"Conversas no Parque" é um desafio, ou o convite como queiram, que a Casa da Cultura de Loulé lança a todos, para que o espaço da CCL no Parque Municipal seja transformado num lugar de encontro de ideias, de pensamentos, de dúvidas, de conhecimento, de convivio... Dia 20 de Novembro pelas 21.30h iremos abrir a associação para mais uma conversa cujo tema será "O Comércio de Loulé".

O Comércio de Loulé

Que caminhos?

Loulé já foi centro de comércio com grande capacidade de atração junto de concelhos limítrofes. Hoje o comércio da cidade sobrevive, definha…os clientes rareiam, as lojas vão fechando.
São os efeitos da crise que reduz a capacidade de compra ao essencial, são as grandes superfícies… Mas será apenas isso?

Há quem afirme que os comerciantes da cidade são muito imobilistas, conservadores nas suas práticas comerciais, nos ramos de negócio… que hoje em dia é preciso estar sempre a inovar. Será esse o problema?

Aos olhos de cada um de nós, cidadãos desta cidade, o que está a ser feito para contrariar esta tendência que não é recente? Há algo que possa ser pensado? Qual pode ser o contributo de cada um de nós enquanto cidadãos ou entidades?

Ao sábado, apenas no período da manhã, Loulé enche-se. São apenas turistas de passagem pelo Algarve, ou também visitantes de outras proveniências? Em que pode esse momento alto de afluência à cidade, ser potenciador da actividade económica local?

O comércio da cidade é um pilar fundamental da sua identidade, da  sua vivencia, da sua cultura.

Dia 20 de Novembro, às 21.30h, vamos debater  a realidade presente  no comércio da cidade. O impacto da sua vitalidade ou da falta dela. E procurar ao mesmo tempo,  reflectir sobre os possiveis  caminhos que se prespectivam.

Participa e traz um(a) amigo(a) contigo!

Sexta Feira 16 Novembro pelas 22h a Casa da Cultura de Loulé vai realizar mais uma sessão de Palco Aberto
Vem juntar-te ao espírito da improvisação, do inesperado, da surpresa e da partilha, como o próprio nome indica as possibilidades são infinitas. Vem tu também participar, para tal basta traz contigo o teu talento e criatividade e o palco será teu.

As noites de palco aberto existem desde à 4 meses, caracterizam-se por ser noites tranquilas em que é promovida uma partilha de emoções culturais, música, poesia, teatro, qualquer coisa... Tudo e nada!

Ao longo da noite estão planeadas as actuações dos Blue Avenue e dos Blast the Mask, mas as restantes actuações decorrerão na base da espontaneidade.

Teatro

09 Nov. pelas 21:30H na Casa da Cultura de Loulé

"Comida"

“Meu nome é comédia, mas não cuideis que me haveis por isso de comer.”

Ficha Artística

Texto – Miguel Castro Caldas

Encenação e Interpretação – João de Brito

Fotografia – Luís M. Barros

Design Gráfico – Raquel Albino

Produção - LAMA

Sinopse

«Comida» é um actor que aparece diante de um público e começa a dizer coisas. Essas coisas foram previamente escritas e o actor tem-nas decoradas. O público está perante um caldo de voz e texto que oscila entre quem escreve, quem diz o que foi escrito, quem come e quem fala. «Pode-se, com certeza, escrever a comer mais facilmente do que falar a comer; no entanto a escrita transforma mais as palavras em coisa capazes de rivalizar com os alimentos.» Isto diz Deleuze-Guatary, mas o dizedor deste monólogo acrescenta que em comum entre falar e comer há os movimentos da boca, «a boca muda a comer, a boca muda a falar».

A boca muda a falar.

Como é que uma boca muda pode falar? É deste paradoxo que a peça trata.

Miguel Castro Caldas