Élio
Passaram cerca de 25 anos.
Um instante.
Foram horas, horas e horas de trabalho, de criatividade, de partilha.
E também de gargalhadas e brincadeiras que faziam rir e davam vontade de continuar a fazer coisas, a reescrever, a reerguer, a tentar resolver desafios, como se tudo fosse simples, rápido, suave.
A sensação de que não se trabalhava, que se fazia porque se tinha paixão no que se estava a fazer.
Temos a certeza que será assim que nós, todos os sócios da Casa da Cultura que desde o início deste século contaram sempre com a colaboração do Élio, fazemos a leitura da maneira de estar e de contribuir para o crescimento e dignificação da Casa da Cultura.
Amigo e solidário, as secções de teatro, escrita e literatura, música, desporto, fotografia, modelismo, jogos de tabuleiro, vídeos e claro, o jazz, muito devem à dedicação do Élio e ao seu cuidado para que tudo decorresse sempre pelo melhor.
Uma palavra especial para a secção de andebol, criada pelo Élio, e que se tornou já referência na região algarvia, reunindo mais de 100 atletas.
Todos vão continuar e nunca irão esquecer o seu empenho na consolidação das equipas constituídas.
O Élio agora quis experimentar outra profissão, outro desafio.
Ficámos completamente coxos, mas não podemos impedir os caminhos de cada um.
Desejamos que tudo decorra pelo melhor e que a vida traga ao Élio o que ele mais deseja.
Mas não podemos deixar de dizer:
Élio, quando quiseres, volta!
E já agora, aparece sempre na Casa, ok?
